quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

clarisse




eu nem tenho palavras para tentar colocar algo sobre esse vídeo com a música... tudo parece tão sem sentido e tão perfeito

domingo, 13 de dezembro de 2009

soltando os pés na areia

Você vai sair de mim
Nem que seja como pus
Seja qual buraco for
Eu vou te tirar de mim
Pra voltar a ser só um
Mesmo que me cause dor
Mesmo que me cause dor
Vai ser bem melhor pra mim
Ninguém vai culpar
A culpa vai culpar
E se culpar alguém
A culpa vai ser de ninguém
Soltando os pés da areia
Não era pra ser assim
Só pensava em dar prazer
Só tentava ser feliz
Pena que a vida não é como a gente quer
Pena a gente não foi o que a gente sempre quis
Eu era real, eu nunca fingi
Pena a gente ser assim
Pena a gente se perder
Sinto a falta
Sinto ta faltando alguém
Sinto a falta de alguém que venha pra ficar
Soltando os pés da areia

 "zabomba"

sábado, 12 de dezembro de 2009

virei um fantasma.

como que do nada parece que morri, não tenho a certeza disso, mas sinto como se estivesse.
o estranho é que não consigo ser um fantasma comum, desses que andam por ai servindo de sofrimento alheio, para ser mais exato estou me sentindo muito mal assim, eu sendo uma alma penada.
morrer é algo que sinto que não faz parte de mim, mas tudo que faço me leva a isso. sabe quando desejamos que a o nosso grito seja escutado na multidão.
telefono e não consigo falar, procuro e quando acho continuo só e falando ao vento.
o mais assustador é quando percebem a minha preença, fogem como se estivesse a frenta à morte. me calo e fico como se não existisse e qaundo, ao invez de gritos e maldições, dou apenas um oi e sou gentil parece que tudo soa como o oposto.
começo entender que fui sepultado vivo e que tudo que faço são obras de um fantasma idiota.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

um milhão de desculpas drummond

" no meio do caminho tinha uma pedra
tinha um pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra (...)"

com a pedra que achei no meio do caminho fiz uma arma
com as pedras que achei pelos caminhos fiz uma armadura e um escudo
e com todas as pedras que achei durante toda minha vida fiz um grande castelo
para com ele te defender do mundo e criar um mundo só nosso.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

hoje eu falei sim.

hoje eu falei "sim", tão intenso que não sei como descrever...
poderia ser um "sim" de relacionamento, de fato é um "sim" de relacionamento...
poderia ser um "sim" dizendo que vou obedecer, mas esse "sim" também tem algo de obediência...
poderia ser um "sim" de concordar, o que sem sombra de dúvidas foi um "sim" de está concordando com cada vírgula dessa concordância.
mas esse "sim" que tem a mistura de todos os ns"sins" vem com uma certa dúvida e apenas como uma promessa.
mas quando le a promessa pensei...sim, sim, sim, sim, sim.....um milhão de sim.
valeu lyh.

sábado, 28 de novembro de 2009

próximo texto

estou sem o texto no momento... mais depois posto.
vídeo do próximo texto

terça-feira, 24 de novembro de 2009

um dia o mar levou o meu castelo.

um dia fiz um castelo lindo e onipotente na margem do oceano, mais veio a onda e levou grão por grão de terra. uma tristeza só.
durante muito tempo pensei que o problema teria sido a base que não fiz, mas algum tempo depois, longo tempo por sinal, lembrar que o problema não foi a base e sim o meu idealismo.
como fui tolo de querer colher rosas vermelhas em épocas de rosas brancas, tudo que poderia encontrar nos ramos das roseiras vermelhas era espinhos. o mais tolo de tudo isso é que confundi meu sangue com pétalas de rosas vermelhas. dizem que o amor é seco, mais no meu caso o meu idealismo foi cego e doentio.
cada gota que chorei pelo meu castelo levado ao chão me fizeram fraco, muito fraco. mas fraqueza é coisa que repudio em um ser humano, chego a tê nojo. foi isso que me fez sofre o nojo de minha própria carne, de meus pensamentos e tudo que me pertencia. não era digno nem da morte, pois morte é prêmio para vida.
precisava voltar e ser digno nem que seja de piedade por ter tentado e não por ter idealizado o que nunca existira. confesso que levantar da lama eu não consegui, mas me acostumei a ela ou até virei parte dela.
mais as rosas não me enganam mais, pois aprendi com Nietzsche que "o que não me leva a morte torna-me mais forte". se a rosa e seu espinhos aparecem juro que quebraria um por um e que hoje sou meu próprio castelo.
para a rosa o que tenho de dizer é que agradeço por tudo que me fez, hoje sou o que sou graças a rosa.

queria te dizer algo rosinha...

é foda quando a realidade vira sonho...

a muito tempo atrás em uma terra distante, PARAÍBA, existiu duas garotas. elas eram tão especiais que não tem como fazer uma comparação com ambas.
além do mais, elas eram tudo que eu nunca pode ter, uma irmão e a outra uma amada. era como um presente dos deuses para mim, acho que nunca dei muita importância para as duas, pois sempre estive ali ao lado, confesso que muitas vezes não do jeito que gostaria, mais isso não tem importância alguma. talvez eu tenha sido o grande ingrato, pois fui o primeiro a bandonar o barco. deixei as duas expostas ao mundo.
sempre que penso nelas fico feliz e triste, tento manter algum contato. muitas vezes mentindo para mim mesmo,fingindo que tudo era como antes.
hoje li uma carta que escrevi para uma delas e falando do quanto gostava delas e que me sentia muito mal aqui. a respota da carta que escrevi vei de uma maneiro muito preocupada, um delas me escrevo assim: "túlio acho que você está escutando muito renato russo." mal sabia ela que renato russo era quem me acolhia nas noites frias e solitárias em que me encontrava cercado por pessoas estranha em um mundo que ainda não me pertencia.
para as pessoas que estão lendo esse texto devem achar que aconteceu um tragédia com algumas das meninas, mas para minha meia felicidade elas estão bem.elas deixaram de serem amigas, possa ser que eu seja um idiota por ficar triste com a vida alheia, mais poxa elas eram juntas, mas tão juntas que poderia arriscar alguns provébios para mostrar essa união: "unha e carne", "cu e cueca", "a fome e a vontade de comer", "cosme e damião" e "a tampa e a panela".
esse mundo tem dessas coisas, aposto que as duas quando lerem esse "textículo" irão achar que sou um idiota e que irão dar muitas gargalhadas. mais a coisa séria que tenho para dizer com as duas é se eu estivesse ai talvez as coisas fossem diferentes, mas quero que saibam que não devo me meter nos problemas das duas eque mesmo aceitando que mudamos e muito, continuo amando as duas, de maneira distintas, mais amos.

PS:não citei nomes para evitar problemas.

essa música é um conselho do cartola antes de deixa as duas.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

METAMOFLOR

Ao te olhar comparar tua beleza com a de alguma flor, mas com um olhar mais dedicado vê o quanto é linda e que és como a beleza de orquídeas, pois não existem duas orquídeas de mesma beleza. mas pensando um pouco melhor ver que nem de perto tem a vida parasitosa que essa mesma flor ostenta.acha-te linda como uma rosa mas achar uma rosa tão fútil perto de tua beleza, pois as rosas se despetalam com um simples toque, mesmo que seja de carinho. como um sonho rápido ela torna-se um nada e esse seu sorriso não acredito que iria se despetalar assim.o desejo de te tocar como se fosse uma pequena gota de orvalho que toda manhã acaricia seu rosto, deslizando sobre suas pétalas.mas após muita procura, por algo para comparar contigo, chegar a conclusão de que és tão unica que só deva existir nos meus sonho e te chamar carinhosamente de "metamoflor".Sois metamoflor pois: sóis a linda orquideas do vale que "adormece ao vento"*, mas aprendera com as borboletas a ter vida própriae voar baixo, porém com liberdade e delicadeza.tua beleza será sempre linda como a rosa, mas que sempre será assim, pois não se tornarar fútil com qualquer toque, mesmo que seja de desejo.o que não podes fazer é ouvir muito o que os cactos espinhosos falam, pois para os cactos todas as flores são rosas e orquídeas, onde o que ela tem de melhor são sua futilidade e parasitose.um dia serás dona de um belo jardim onde todos viram para contemplar tua beleza, eu mesmo serei um dos cactos que irei passar apenas para meu ledo engano de imaginação, pois os jardins tem dessas coisas quando desejado o máximo que podemos fazer é copiá-lo e nunca dono.é sonho de uma utopia metamoflor e tua beleza será sempre assim.


* PARTE DE UM POEMA DO ÁLVARES DE AZEVEDO.
esse poema.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

fui à feira para desejar uma maçã.

sou apaixonado por frutas e uma coisa que dar um bom exemplo é meu ofício, trabalho com as mesmas dentro do maior entreposto da américa latina.
mas hoje fui a feira e vi o quanto sou apaixonados por estas maravilhas, de todas sem escolher uma, mas algo me deixou pensativo hoje, fiquei apaixonado por uma maçã, mas é uma maçã que acho que já sei o sabor, acho que sei de sua textura de pele e do seu brilho, mas apenas acho!
hoje desejei abrir mão de todas as frutas que existiam na feira por uma maçã, não apenas uma maçã e sim "a maçã", acho que colocando no artigo definido explica melhor o meu desejo.
o mais foda de tudo isso é que essa maçã é igual as outras maçã, mas esse desejo vinha muito além de mim, poderia definir esse desejo como se conta uma história banal, mais ou menos assim:
" ir a um gigante pomar e diante daquela linda e frutífera macieira desejar uma maçã, no meio de tantas quisera eu desejar aquela, meio que como capricho. ao tê-la nas mãos não saber se deseja ou se desfruta do desejo, se deliciando nos primeiros momentos apenas com o desejo idealizado, ficando com a boca cheia da'gua só de pensar.
a primeira mordida sentir prazer igual ao desejo de mordê-la, se deliciando com cada mordida como se fosse uma frenesi constante."
desejar todas as frutas depois daquela maçã vai ser um frustação tremenda, pois aquela maçã só faz pensar em uma coisa. "delícia", como adoraria desejar aquela maçã todos os dias.


ps: infelizmente não posso colocar crédito nesse texto

uma música para casar com texto

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

hoje eu me embrieguei.

não foi uma embriaguês qualquer, pois eu fiquei tão alterado que nem sei como foi que me embriaguei.
deve ter sido de cede, pois não bebi uma gota quaquer de álcool; deve ter sido de poluição, já que faz um tempo que não uso alucinógio algum; deveria está embriagado de algo realmente muito forte, pois fui atacado friamente e devolvi gentilezas, só estando bêbado mesmo.
meu espanto é que tudo que fiz foi dizer algo que as pessoas deveriam fazer sempre, falar a verdade.
deve ter sido isso, "me embriaguei e por isso falei a verdade" ou será que foi o contrário. acho que estou bêbado novamente acho que falar a verdade doi mais em mim do que na pessoa que ouve.
como seria legal se todas as pessoas dissesem "eu te amo" quando realmente amasse; ou dissesem "eu não quero mais nada com você pois tudo na vida acontece e eu não quero te fazer sofre".
acho que isso vai além de apenas querer falar a verdade mais também de saber ouvir o que se tem na verdade alheia.
acho que estou ficando embriagado do que falo, deve ser isso. sendo assim só peço desculpa por está bêbado etê falado um monte de asneiras, mas elas são justificáveis, pois eu estava "bêbado".

ps:uma música que fala a verdade, deve ter doido ouvir isso

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

hoje eu torci pela fernanda e não pelo botafogo.

outro dia em um bar para assistir ao jogo do meu querido glorioso, botafogo de futebol e regatas, e lá pelo segundo tempo vi um cena muito interessante e para mim muito feliz, a fernanda, na verdade nem sei se o nome dela é esse mesmo, apenas vi alguém, que presumo ser sua mãe, falando com ela assim.
a fernanda no alto de seu quase um metro de altura, acho que ainda usa fraldas descartáveis, queria andar na roda gigante do parque, dentro do parque água branca, mas ela estava inredutível em relação a isso. por mais que a sua mãe falasse que ela não poderia e chegou até a apelar dizendo que morria de medo de roda gigante a fernanda falava que queria a roda gigante e que iria sozinha.
quando sua mãe resolve sair do bar e ir para o parque com a fernanda eu não resisti e deixei de assistir ao jogo e fiz o caminho desenhado pela fernanda, embora sua mãe tenha tentado usar dos mais diversos artifícios para tentar mudar sua rota ou persuadi-la, era tudo em vão. a fernanda estava decidida a passear na roda gigante com ou sem a sua mãe.
dentro do parque a mãe começou a ceder à decisão já tomada pela fernanda oferecendo que ela fosse em outros brinquedos como o carrossel, que segundo a mãe dela "era maravilhoso", mas uma vez voto vencido.
quando a fernanda quis dar um basta na conversa mole de sua mãe, ela colocou as duas mão na cintura e ficou batendo com a ponta de um dos pés no chão, como se naquele momento ela tomasse sua mãe como filha, e falou "vamos agora".
compraram o bilhete e sua mãe não sei se por medo ou como último apelo falou " eu não vou, você vai sozinha" e para a minha alegria a fernanda entro sem pelo menos parar para pensar. sua mãe entrou para garantir sua ida, mas se a mãe dela não fosse eu iria..kkkkk
quando voltei ao bar descobri que o botafogo havia perdido por 1 a 0 e pela primeira vez fiquei feliz de não ter ficado para vê-lo jogar, pois o "gol" que fernanda fez vai ficar durante muito tempo na minha vida.
vocês não fazem idéia,sic, de como cada gargalhada, dentro da roda gigante, da pequenina fernanda me fez feliz, como se fosse um gol do botafogo em fim de campeonato.


máscaras minhas de esperança

Versos Íntimos
Augusto dos Anjos
Vês! Ninguém assistiu ao formidávelEnterro de tua última quimera.Somente a Ingratidão - esta pantera -Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!O Homem, que, nesta terra miserável,Mora, entre feras, sente inevitávelNecessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!O beijo, amigo, é a véspera do escarro,A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,Apedreja essa mão vil que te afaga,Escarra nessa boca que te beija!

ou

O DEUS-VERME

Fator universal do transformismo.Filho da teleológica matéria,Na superabundância ou na miséria,Verme - é o seu nome obscuro de batismo.Jamais emprega o acérrimo exorcismoEm sua diária ocupação funérea, E vive em contubérnio com a bactéria,Livre das roupas do antropomorfismo.Almoça a podridão das drupas agras,Janta hidrópicos, rói vísceras magras E dos defuntos novos incha a mão...Ah! Para ele é que a carne podre fica,E no inventário da matéria ricaCabe aos seus filhos a maior porção!


versos íntimos

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

um dia especial ou mais uma embriaguês.

depois de um longo e cansativo dia eu fui à um bar. para esquecer um pouco da rotina , pensar um pouco nos sonhos e sorrir com os amigos falando sobre qualquer banalidade.
tomar alguns goles de cerveja e no alto da minha embriaguês você surgiria linda e onipotente, como um anjos ou um demônio, contaria para todos a minha volta quem era aquela e alguns mais íntimos ficara impressionado como o modo que já havia descrito a tua face e tua beleza.
te levaria para dança, mesmo sem saber, e durante a dança ter a sensação de que voara e durante a dança nos provocarmos com carícias insinuantes.
quando as nossos carícias não tivessem mais dando conta dos nosso impulsos simplesmente sairiamos, sem deixar rastro, para um lugar só nosso. quando chegassemos nos comportamos como lutadores de "vale-tudo", onde cada botão vencido era motivo de glórias. nessa dança frenética dos prazeres seriamos vencedores e vencidos, onde um "gozo" é algo muito singular para explicar tamanho êxtase. com o desgaste dos nossos corpos dormiriamos como se fossemos guerreiros que chegam vitoriosos de uma grande guerra.
ao despertar ter por alguns instantes a sensação que sonhara e quando olhar ao meu lado ver-te linda, nua e maravilhosa, algo tão desejado além do meu mais alucinante desejo. despertar e iniciar uma refeição, mesmo sabendo que você odeia comida ruim; durante a refeição conversarmos sobre nossos amigos que ficaram com o passado e principalmente sobre nós.
após muita conversa nos beijarmos, onde cada beijo serve de combustível para nosso desejos. iriamos para minha cama, que seria todo nosso universo naquele momento. na minha cama nos comportariamos como o mar e o rochedo, onde: o mar, com sua imensidão, parece insignificante perante o pequeno rochedo; fazendo com mar fique bravo e aumente freneticamente os seu golpes em relação ao rochedo; mas só quando mar percebesse que ele e o rochedo era um só corpo naquele momento e que aqueles movimentos era apenas um belo bolero, depois dessa percepção o mar seguiria ritmicamente cada passo dessa dança dos prazeres.
a nossa nova ousadia nos tomara o restante do dia e início da noite e tomamos um banho para podermos aproveitar o restante da noite, mas o banho tinha algo de muito especial,pois tua pele a tão pouco desejada agora era admirada, os teus olhos como duas pérolas negras a me olhar, teus seios com tamanha ousadia parecem me desafiar. o banho realmente tinha algo de especial, pois me dara uma sensação nunca sentida por nada na vida.
saimos e fiz questão de irmos a um lugar onde ouvesse o maior número dos meus amigos íntimos, para mostrar que você existia e que não era fruto do meu idealismo. curtiriamos a noite como um manjar dos deuses em nossa homenagem. mas no alto da minha embriaguês você sumiria e sairia desesperado a sua procura, mas quando percebesse que havia me deixado simplesmente sorreria, pois a embriaguês me dara a sensação que tudo que acontecera não passara de um belo delírio.

ps: esse texto é muito antigo, todos os meus amigos íntimos já devem ter ouvido ele toda vez que estou bancando o bêbado literato e também fiz para claudiana benícios.
ps2: os verbos estão confusos pela a proposta do próprio texto como algo real ou imaginário.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

a peça de pega-vareta e a boneca de porcelana.

A simples vareta sempre lutou muito em sua vida e conseguiu destaque em seu meio, mas em momento algum deixou de ser apenas uma vareta do brinquedo. sempre viveu em seu mundinho dentro da loja de brinquedos junto com as bolas de gude e os peões. mas por causa da sua luta conseguia passar pelas outras seções de brinquedo e em uma de suas andanças por outras seções, meio que por acaso, conheceu uma linda boneca, já na viagem de volta para sua seção. mas como fazia das outras viagens não se importava muito com o que aprontava pelo fato daquele não ser o seu mundo e que independente do que aprontasse no dia seguinte estaria de volta junto com os brinquedos da sua seção.
como a vareta tinha noção que ele só era uma parte de um jogo ele poderia ter sido "cafajeste" com a boneca, mas não o fez, talvez por causa que a boneca não tinha dado alguma chance, mas na verdade nunca saberemos o porquê de não ter feito.
ao final da viagem tudo que ele tinha era um simples contato, algo que poderia ser descartado ou simplesmente esquecido, mas não o esqueceu e através desse contato descobriu que a boneca não era uma "barbie" e sim uma boneca de porcelana, com fino acabamento. além de ter ficado aliviado de não ter cantado a boneca, ao descobrie sobre a boneca, ficou entusiasmado e fez questão de fazer contato, pois a "inteligência" o atraia tanto e isso aquela boneca tinha de sobra, mas suas tentativas receberam algumas respostas frias.
as resposta não abalara o simples vareta, pois suas experiência de vida já havia ensinado muitas coisas, e decidiu deixar a boneca como mais um contato no meio de tantos que já tinha...com o passar do tempo ele recebe meio que com supresa um contato daquela boneca da outra seção, algo que de início não foi muito comemorado, pois já tivera contato com muitas outras bonecas de seções diferentes.
após o contato da boneca ele fez questão de responder e procurar ser um pouco gentil com a boneca.o contato que o vareta fez com a boneca passou a ser diário e com o "alívio" da relação ele teve a ousadia de convidar a linda boneca de porcelana para sair o que para sua supresa foi aceito pela boneca. para se ter uma idéia o vareta falara de coisas que nunca havia falado com muito de seus amigos íntimos.
o encontro tinha algo de mágico, pois parecia que já havia encontrado com a boneca várias outras vezes por causa do seus modos que mudam de acordo com a necessidade, pois para ele passear nas outras seções precisara dessa mobilidade, mas em momento algum sentiu-se constrangido pela boneca, que mostrava-se recíproca em suas ações.durante o encontro a vareta pensou em falar coisas maravilhosa ou até mesmo paquerar com a boneca, mas não o fez, o que fez ele ficar pensativo... será que fizera a coisa certa. mas aquela não era como as "barbie" que ele sempre encontrara, aquela boneca tinha algo de especial, algo que na pior das hipóteses seria uma bela amizade.
a pobre vareta ficara intrigado consigo mesmo, pois poderia está sonhando demais e já aprendera que "quem come ilusões tem dor de bariga de frustações". mas ao mesmo tempo não haveria outro modo de conhecê-la, pois poderia perder para qualquer outro boneco de plantão... pensara nas suas experiências anteriores e que prometera não se apaixonar outra vez, mesmo não estando apaixonado pela boneca. ficara confuso com suas dúvidas, com o rumo que estava tomando as coisas ou o rumo que ele estava dando.pois não entendera como em pouco tempo haveria de suspirar assim por uma boneca... talvés por ver apenas suas virtudes , mas isso era muito pouco.
depois de muita confusão e de muita reflexão ele resolve perguntar para a boneca, mas a resposta dela foi tão subjetiva que o coitado do vareta ficou mais confuso ainda...no meio de tanta confusão o vareta resolve ir para a seção de brinquedos exotériocos e ficar lá para o resto da vida. não sabe se ele foi pensar na confusão que havia tornado os seus pensamentos, para não correr o risco de tomar um belo fora, criando uma grande frustação, ou se para não correr o risco de conhecer outra boneca de porcelana, pois já havia se frustado com as que conhecera. mas pelo menos uma coisa é certa: o vareta nunca mais vai brincar de ser canalha com ninguém, pois no fundo ele era um romântico, mas como isso não leva ninguém para a cama, então ele era geralmente um cafajeste, pois geralmente era isso que as bonecas procurava nele.

PS: texto velho, fiz ele para a yerma.

apenas uns cortes

no início a dor, mas cada gota de sangue saindo do meu corpo dar-me a ilusão de chegar a um nirvana, onde não haverá sofrimento e nem a dor da tua ausência...sentir muito prazer sentindo cada gota evair-se do meu corpo... sentir os primeiros colapsos de sentimentos... e por alguns instantes ver o meu corpo desesperado lutando para não morrer, quando olhar o meu corpo agonizando e minha razão pedindo para que o deixe viver, lembrar que sempre agi pela emoção e não seria agora que atenderia a razão.
com o meu corpo banhado em sangue, lembra que esse foi um dos poucos atos de coragem que fizera na vida, mas que mesmo assim muitos me chamaram de corvade, mas para mostrar o quanto sou covarde desejar algo agora mais do que teu corpo... sentir meu corpo novamente.
entre a mínima fração de segundo entre o meu parar de pulsar e minha morte lembrar de quanto te amo e que somente a solidão da morte para livrar-me desse carma que é o amor que sinto por você.

ps: texto antigo e fiz ele para uma grande amiga minha, claudiana benícios, ainda bem que não tive a coragem de fazer o que rola no texto....kkkkkkkk acho que talvez no corpo não.
ps2: uma música que faz lembrar esse texto:

eu fui no capão redondo

passei o fim de semana no capão redondo, não se trata de uma invasão, mas foi um lugar formidável. tão formidável que fiquei até pela segunda-feira de manhã.
entrei no capão redondo como se estivesse entrando em um campo minado, pisando de leve, mas bem de leve. pois estavamos falando do capão redondo, acho que alguns tenham a noção do que é o capão redondo, mesmo que no mundo da ideia.
o capão redondo é como sodoma e gomorra, muito que não conhece, eu me incluindo, pode dejesar o mesmo fim. mas, sodoma e gomorra for do jeito que foi o capão redondo para mim eu quero acabar com mesmo fim.
no capão redondo as coisas acontecem de maneira muito diferente, mas vou deixar que cada um vá deixar e ao mesmo tempo buscar o seu pedaço no capão redondo.
e para quem não conhece, o capão redondo é o capão redondo, é algo que o mais fanático dos idealista diria que no capão redondo as coisas acontecem

ps: posso indicar algumas coisa, lugares e pessoas.kkkkkkkkk

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

quando uma palavra vale mais do que mil ações.

dizem por ai que o tempo tudo sara e que tudo soluciona. com essa máxima sempre pensei nos problemas da vida. até que um dia fui jogado ao chão, por uma palavra, que nesse momento eu não sei se foi bendita ou maldita.
um "oi" foi o suficiente para deixar em uma transição constante entre felicidade e tristeza, pois algum tempo de solidão e a esperança de manutenção dessa solidão. um "oi" me causou um milhão de sensações e sentimentos.
após alguns instantes do "oi" amar como se fosse o único sonho que havia sonhado e odiar como se fosse todos os pesadelos que já tinha desprezado.
amar, pois aquele "oi" me trazia a tua companhia novamente, mesmo que estivesse ao lado de outro, pois nunca desejara o teu corpo mais do tua companhia.
odiar, pois não encontrara nada, nem um minúsculo motivo, para que nem ao menos me desprezasse, pois nem o desprezo eu tivera direito.
mas agora ficara esperando, pois já havia gastado muitas lágrimas por tua amizade e só você poderar dizer se valeu apena ou não cada lágrima gasta.
ouviu dona bruna...kkkk ou melhor, leu!!!! kkkkkkkk

eu só queria um "não", apenas um "não".

tentei te desejar além do desejo, manter-me junto além do amor e sonhar que ao teu lado nunca existiria a dor.
mesmo sem um amor físico o meu maior medo sempre foi tua ausência. isso me fazia sofrer só de pensar.
acho que de tanto pensar essa ausência aconteceu, tornou-se "material". ela, a ausência, veio de uma maneira tão devastadorar que consumiu todo meu corpo, minha alma, meu espírito e em resumo todo meu ser.
ela veio em forma de silêncio, limpo e puro, apenas o silêncio.
silêncio esse que me fizera procurar explicações dentro de todas as minhas quimeras e após muita procura só encontrar a dúvida.
depois de teoremas e teoremas de dúvidas não achar nem ao menos um "não", para que podesse me alimentar desse "não" e confortar esse silêncio inabalado. Procurar esquecer, da mesma forma que havia sido esquecido devolvendo meio por vingança, raiva, esperança e dor o mesmo silêncio.
mas como mostra da minha covardia devolver o silêncio com um "não", pois sei que até o mais infeliz dos mortais merecia isso, um "não", e pricipalmente ela que era tão especial para mim.

será que existe ano luz....kkkkkkk

nem eu mesmo sabia que tinha criado um blog, mas aqui está ele... e "anos luzes" depois resolvi reutilizalo... espero que sempre que olharem postem alguma coisa.