um dia como um "marginal de bike"

resolvi andar de bike, mas não tinha noção de como é a troca de carro por bike, mas vou narrar um pouco da minha aventura:
peguei a bike de um camarada, o miojo, e resolvi ir para a empresa de bike. pois bem, acordei cedo e fui para a empresa, no início tudo normal, depois de um certo trecho começaram as complicações, primeiro foram os buracos, então resolvi andar um pouco mais na rua, mas ônibus metiam por cima, depois fui para a calçada e os transeudes falavam mal, teve alguns trechos que tive que ir empurrando para não ser marginal e nem morto por um veículo qualquer.
todo mundo fala de vida saudável, trocar os carros pelas bikes e um mundo ecologicamente correto. mas na prática, velho, a teoria é outra.

chicão

o chicão é o Francisco Araújo, mas faz juz ao chicão, é que ele não é como eu, pois o pessoal me chamam de carlão por apenas ser alto, mas sou como uma gazela; mas o chicão é um chicão mesmo, em tamanho família.
ele tem uma gargalhada que acho algumas vezes que ela entra dentro de mim, tipo quando se está chapado de ácido em uma balada eletrônica e o som entra dentro da gente.
poderia contar várias e várias histórias na integra sobre ele, como no dia que tomei um porre na balada e ele me arrastou e ralou todos os meus dedos, ou como no dia que a gente quase tomou dois enquadro com um monte de "BO" no bolso, ou das muitas loucuras que fizemos; mas vou deixar para vocês criarem suas próprias histórias com o chicão, mas para matar um pouco da inveja vou resumir uma.
um dia cheguei em casa, nos morávamos em uma república chamada gran-casa, e cheguei com um puta mal humor, mas mal humor do tipo de alguém falar comigo para dar boa noite e eu pula dando porrada na cara. mas então, avisei a todos que não queria que fosse ninguém no quarto e que estava falando muito sério. o motivo do meu mal humor foi um "bolo" que tomei de uma garota.
la pelas tantas o chicão entrou no quarto, pois dormiamos no mesmo quarto e ele tentou puxar algum tipo de conversa, avisei que não queria papo e mesmo assim ele ficou enchendo o saco. quando me levantei para bater nele, depois que ele ficou uns 5 minutos comendo a minha paciência, ele se defendeu dizendo que só queria me animar um pouco e ofereceu um baseado. comecei a fumar e a conversar o que tinha acontecido e começamos a fazer piadas, nossas conversas sempre são temperadas com muitas piadas. depois de estarmos chapados de maconha voltamos a uma nova discussão, mas dessa vez era para vê quem iria apagar a lâmpada do quarto, após muita discussão, inventamos algo para que o cara que dormia no quarto do lado viesse ao nosso e quando ele chegou pedimos para ele apagar a lâmpada, fomos dormir muito feliz.
na madrugada a garota que tinha me dado o "bolo" foi na minha casa dar explicações e falou que compreendia eu está muito bravo com ela e eu resumi em uma frase o que tinha para dizer: "a sua sorte foi que o chicão chegou primeiro".


te amo negão, mesmo eu sabendo que você me odeia

charge letrado

quem não sabe desenhar apela para a imaginação alheia.
charge letrado do professor frustrado:
escreve muito na lousa por falta de conteúdo.
reclama sempre do salário.
tem muitos problemas com aluno.
faz prova baseada no material didático do cursinho mais fudido que conhece, para mostrar que é foda.
fica muito feliz e com o ego massagiado quando encontra um aluno que fala que passou em algum vestibular, mesmo que o aluno tenha feito prova agendada e chamado na última chamada.

cidadã com forma social

as unhas das mãos sempre bem aparadas e pintadas.
o cabelo inicialmente descolorido com água oxigenada, mas agora vive em "fotossintese" semanal.
os perfeitos seios tem 500 ml de silicone cada.
na barriga, além do percing, tem duas "lipo" e uma plástica para esconder a cesariana.
os glúteos bem malhados, assim como também as coxas.
as pernas bem depiladas.
as unhas dos pés tão decoradas quantos as das mãos, em um tornozelos uma fita e no outro uma tattoagem para continuar a ornamentação.
a vagina sem nenhum pelo.
entre os seios espaço para uma bela espanhola.
a boca carnuda e com muito baton, com todo o desejo de orgia.
pirle nas maçãs do rosto.
olhos com lentes claras, para combinar com a pele macia.
sobrancelhas bem feitas.
o célebro do tamanho de uma ervilha.

o destino

alguém já tentou pensar na porra do "destino", tudo na vida é uma questão de escolha, mas são tantas escolhas e isso diariamente.
o destino ele vai se cumprir de qualquer forma, mas para as pessoas que acham que o destino está certo queria que fizesse uma pequena reflexão: já imaginou ter escolhido algum outro caminho.
bem, mas o destino não é tão injusto assim, pois temos pistas. tipo um don ou caracteristicas que são as pistas que devemos seguir, mas fiquem esperto, pois uma simples decisão errada pode transformar por exemplo um futuro grande degustador no maior boqueteiro do seu bairro ou pior ainda uma pessoa sem caráter em um político.

saudade do idealismo

"para quem ama, não será a ausência mais certa, a mais eficaz, a mais intensa, a mais indestrutível, a mais fiel das presença?" marcel proust
o foda de tudo isso é os sonhos e idealismo que temos por conta da ausência, o turbilhão de sentimentos misturados onde amor e ódio são sinônimos.
como está num quarto escuro e tocar no corpo sentir tua pele, sem gordura e sem celulite, ouvir no silêncio tua voz falando meu apelídio íntimo, abraçar o teu corpo como se fosse meu, mesmo sabendo que isso nunca será.
mas nem tudo são delícia e nem dor, pode ser reflexão. pois sempre encontro libidos seus em outras figuras, não o conjunto, mas tua pele, mas teu sorriso, tua voz e teu antigo corpo, sem gordura e celulite é claro.
muitas vezes procuro sentido nas coisas e nos sentimentos, mas não existe explicação para muitas coisas, mas é muito foda alguém não acredita em Deus falar que não entende o que sente. acho que estou ficando maluco.kkkkkk

que mundo é esse?

em um passado não tão distante assim eu conheci uma mulher maravilhosa em seus princípios e em sua moral, mas infelizmente a porra do dinheiro mudou tanto essa pessoa, algo que me dói tanto, pois ela deixou de valorizar o ser humano por conta da merda de um papel.
tia desculpe a ingenuidade de seu sobrinho, mas amo tanto a humanidade que me nego a aceita que a senhora se deixou vencer pela ambição, mesmo assim te amo, mas agora para mim, você não passa de um robô idiota.