sábado, 28 de novembro de 2009

próximo texto

estou sem o texto no momento... mais depois posto.
vídeo do próximo texto

terça-feira, 24 de novembro de 2009

um dia o mar levou o meu castelo.

um dia fiz um castelo lindo e onipotente na margem do oceano, mais veio a onda e levou grão por grão de terra. uma tristeza só.
durante muito tempo pensei que o problema teria sido a base que não fiz, mas algum tempo depois, longo tempo por sinal, lembrar que o problema não foi a base e sim o meu idealismo.
como fui tolo de querer colher rosas vermelhas em épocas de rosas brancas, tudo que poderia encontrar nos ramos das roseiras vermelhas era espinhos. o mais tolo de tudo isso é que confundi meu sangue com pétalas de rosas vermelhas. dizem que o amor é seco, mais no meu caso o meu idealismo foi cego e doentio.
cada gota que chorei pelo meu castelo levado ao chão me fizeram fraco, muito fraco. mas fraqueza é coisa que repudio em um ser humano, chego a tê nojo. foi isso que me fez sofre o nojo de minha própria carne, de meus pensamentos e tudo que me pertencia. não era digno nem da morte, pois morte é prêmio para vida.
precisava voltar e ser digno nem que seja de piedade por ter tentado e não por ter idealizado o que nunca existira. confesso que levantar da lama eu não consegui, mas me acostumei a ela ou até virei parte dela.
mais as rosas não me enganam mais, pois aprendi com Nietzsche que "o que não me leva a morte torna-me mais forte". se a rosa e seu espinhos aparecem juro que quebraria um por um e que hoje sou meu próprio castelo.
para a rosa o que tenho de dizer é que agradeço por tudo que me fez, hoje sou o que sou graças a rosa.

queria te dizer algo rosinha...

é foda quando a realidade vira sonho...

a muito tempo atrás em uma terra distante, PARAÍBA, existiu duas garotas. elas eram tão especiais que não tem como fazer uma comparação com ambas.
além do mais, elas eram tudo que eu nunca pode ter, uma irmão e a outra uma amada. era como um presente dos deuses para mim, acho que nunca dei muita importância para as duas, pois sempre estive ali ao lado, confesso que muitas vezes não do jeito que gostaria, mais isso não tem importância alguma. talvez eu tenha sido o grande ingrato, pois fui o primeiro a bandonar o barco. deixei as duas expostas ao mundo.
sempre que penso nelas fico feliz e triste, tento manter algum contato. muitas vezes mentindo para mim mesmo,fingindo que tudo era como antes.
hoje li uma carta que escrevi para uma delas e falando do quanto gostava delas e que me sentia muito mal aqui. a respota da carta que escrevi vei de uma maneiro muito preocupada, um delas me escrevo assim: "túlio acho que você está escutando muito renato russo." mal sabia ela que renato russo era quem me acolhia nas noites frias e solitárias em que me encontrava cercado por pessoas estranha em um mundo que ainda não me pertencia.
para as pessoas que estão lendo esse texto devem achar que aconteceu um tragédia com algumas das meninas, mas para minha meia felicidade elas estão bem.elas deixaram de serem amigas, possa ser que eu seja um idiota por ficar triste com a vida alheia, mais poxa elas eram juntas, mas tão juntas que poderia arriscar alguns provébios para mostrar essa união: "unha e carne", "cu e cueca", "a fome e a vontade de comer", "cosme e damião" e "a tampa e a panela".
esse mundo tem dessas coisas, aposto que as duas quando lerem esse "textículo" irão achar que sou um idiota e que irão dar muitas gargalhadas. mais a coisa séria que tenho para dizer com as duas é se eu estivesse ai talvez as coisas fossem diferentes, mas quero que saibam que não devo me meter nos problemas das duas eque mesmo aceitando que mudamos e muito, continuo amando as duas, de maneira distintas, mais amos.

PS:não citei nomes para evitar problemas.

essa música é um conselho do cartola antes de deixa as duas.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

METAMOFLOR

Ao te olhar comparar tua beleza com a de alguma flor, mas com um olhar mais dedicado vê o quanto é linda e que és como a beleza de orquídeas, pois não existem duas orquídeas de mesma beleza. mas pensando um pouco melhor ver que nem de perto tem a vida parasitosa que essa mesma flor ostenta.acha-te linda como uma rosa mas achar uma rosa tão fútil perto de tua beleza, pois as rosas se despetalam com um simples toque, mesmo que seja de carinho. como um sonho rápido ela torna-se um nada e esse seu sorriso não acredito que iria se despetalar assim.o desejo de te tocar como se fosse uma pequena gota de orvalho que toda manhã acaricia seu rosto, deslizando sobre suas pétalas.mas após muita procura, por algo para comparar contigo, chegar a conclusão de que és tão unica que só deva existir nos meus sonho e te chamar carinhosamente de "metamoflor".Sois metamoflor pois: sóis a linda orquideas do vale que "adormece ao vento"*, mas aprendera com as borboletas a ter vida própriae voar baixo, porém com liberdade e delicadeza.tua beleza será sempre linda como a rosa, mas que sempre será assim, pois não se tornarar fútil com qualquer toque, mesmo que seja de desejo.o que não podes fazer é ouvir muito o que os cactos espinhosos falam, pois para os cactos todas as flores são rosas e orquídeas, onde o que ela tem de melhor são sua futilidade e parasitose.um dia serás dona de um belo jardim onde todos viram para contemplar tua beleza, eu mesmo serei um dos cactos que irei passar apenas para meu ledo engano de imaginação, pois os jardins tem dessas coisas quando desejado o máximo que podemos fazer é copiá-lo e nunca dono.é sonho de uma utopia metamoflor e tua beleza será sempre assim.


* PARTE DE UM POEMA DO ÁLVARES DE AZEVEDO.
esse poema.