quinta-feira, 22 de abril de 2010

o mineiro

o mineiro é um cara muito firmeza, ele meio a "genir" do chico buarque, todo muito fala mal pelo fato dele preferir uma dose de pinga e não um pão, um puta moralismo fudido, pois preferimos comprar roupas de marcas "x" do que de marcas "y".
mas voltando no mineiro, ele ajuda o pessoal a levar as compras do mercadinho "lopesa", o pessoal pede para levar o gás, para pagar conta; enfim o mineiro é o "faz tudo" do meu bairro. mas o foda é quando chega a noite, principalmente nesses dias de frio.
as vezes chego de madrugada, muitas vezes chapados, mas tenho muita dó do pobre mineiro. sempre que dar desenrolo algumas coisas para o mineiro. mas o que me motivou a escrever sobre ele são os pileques que ele toma.
quando bebe, todo mundo fala mal do mineiro e trata ele como um pedinte qualquer, mas ele não é, ele é o mineiro do meu bairro, cara muito maneiro e que me faz feliz só de ser meu amigo. aposto que muito dessas tiazinhas que ficam falando mal já deram muito a bunda por ai a fora e agora fica pagando de moralista e os tiozinhos, que falam mal do mineiro, já devem ter sidos um monte de chupeteiros filhos da puta.
porra mineiro, provavelmente tu nunca irá ler o que escrevi agora, mas aquela tiazinha filha da puta nunca mais vai falar mal de tu na minha frente, aquela vagabunda filha de uma prostituta de 20 reais. mas tu é meu amigo, sei que isso não é muita coisa, e como você mesmo diz "você é meu considerado".

quarta-feira, 21 de abril de 2010

o coração diz que sim e a mente diz que não (cocaína)

sai de casa pela manhã decidido a não encontrar suas amigas, algo que naturalmente fazia todos os dias, em doses homeopáticas, mas sempre as encontravas; mas a partir desse dia dicidi não encontra-la e o primeiro exercício seria não ter contato algum com amigas ou colegas.
durante o trabalho não se preocupou tanto em não encontra-la, na verdade nem pensou nisso. sorriu, brincou e fez um milhão de coisa na empresa. mas antes mesmo do horário de almoço alguns amigos já o convidavam para encontrar com suas colegas em comum. claro que refutei, mas meu coração palpitava de maneira frenética.
resolvi não sair da empresa para almoçar, pedi para meu irmão trazer algo para comer na sua volta do almoço e disse para ele que tinha muita coisa para fazer. após o almoço e a retomada do horário da tarde, ficar calmo e esquecer de sua companhia.
na saída da empresa pensar o quanto o contato com suas amigas e colegas já fizera meu coração pulsar mais forte e que um encontro me causaria uma nova crise de arrependimento. depois de muitos anos eu não fui ao "happy hour" com os meus amigos, amigos que esses que a amam de maneira incondicional, mas eu não posso mais.
fui para minha casa e fiquei em frente dela onde tem uma praça, um amigo me liga e me convida para sair. pensei comigo mesmo que não haveria mal algum sair um pouco para aproveitar a brisa quente do verão.
fui onde tinha um monte de amigos onde todos se relacionavam com os amigos dela, não sair do ambiente, porém fiz questão de não me relacionar com suas amigas, pois sei o quanto sou fraco e qualquer contato com suas amiga me traria o desejo de encontra-la. meus amigos me cobravam um mínimo de respeito a sua presença, mas continuei firme e forte em minha decisão.
alguns dos meus amigos, após ter contato com suas amigas, resolveram buscar-la, perguntaram o que achava e falei que não me importava, mas que ficaria na minha em relação e ela, pois já havia ignorado suas amigas e que ela seria a grande prova para mim.
com sua chegada, muito dos meus amigos ficaram muito a vontade com sua presença. enquanto eu estava desesperado para possui-la, precisava tê-la, mas meu coração ao mesmo tempo que palpitava dava umas apertadas, como se meu coração dissesse "não".
bravamente resisti e tive uma noite de sono conturbada e meu dia seguinte não foi dos melhores. e assim foi passando os dias e a receita foi a mesma do primeiro dia. a medida que foi passando os dias o meu estado de espírito foi mudando e me deixando muito feliz com minha nova postura.