quinta-feira, 22 de outubro de 2009

um dia especial ou mais uma embriaguês.

depois de um longo e cansativo dia eu fui à um bar. para esquecer um pouco da rotina , pensar um pouco nos sonhos e sorrir com os amigos falando sobre qualquer banalidade.
tomar alguns goles de cerveja e no alto da minha embriaguês você surgiria linda e onipotente, como um anjos ou um demônio, contaria para todos a minha volta quem era aquela e alguns mais íntimos ficara impressionado como o modo que já havia descrito a tua face e tua beleza.
te levaria para dança, mesmo sem saber, e durante a dança ter a sensação de que voara e durante a dança nos provocarmos com carícias insinuantes.
quando as nossos carícias não tivessem mais dando conta dos nosso impulsos simplesmente sairiamos, sem deixar rastro, para um lugar só nosso. quando chegassemos nos comportamos como lutadores de "vale-tudo", onde cada botão vencido era motivo de glórias. nessa dança frenética dos prazeres seriamos vencedores e vencidos, onde um "gozo" é algo muito singular para explicar tamanho êxtase. com o desgaste dos nossos corpos dormiriamos como se fossemos guerreiros que chegam vitoriosos de uma grande guerra.
ao despertar ter por alguns instantes a sensação que sonhara e quando olhar ao meu lado ver-te linda, nua e maravilhosa, algo tão desejado além do meu mais alucinante desejo. despertar e iniciar uma refeição, mesmo sabendo que você odeia comida ruim; durante a refeição conversarmos sobre nossos amigos que ficaram com o passado e principalmente sobre nós.
após muita conversa nos beijarmos, onde cada beijo serve de combustível para nosso desejos. iriamos para minha cama, que seria todo nosso universo naquele momento. na minha cama nos comportariamos como o mar e o rochedo, onde: o mar, com sua imensidão, parece insignificante perante o pequeno rochedo; fazendo com mar fique bravo e aumente freneticamente os seu golpes em relação ao rochedo; mas só quando mar percebesse que ele e o rochedo era um só corpo naquele momento e que aqueles movimentos era apenas um belo bolero, depois dessa percepção o mar seguiria ritmicamente cada passo dessa dança dos prazeres.
a nossa nova ousadia nos tomara o restante do dia e início da noite e tomamos um banho para podermos aproveitar o restante da noite, mas o banho tinha algo de muito especial,pois tua pele a tão pouco desejada agora era admirada, os teus olhos como duas pérolas negras a me olhar, teus seios com tamanha ousadia parecem me desafiar. o banho realmente tinha algo de especial, pois me dara uma sensação nunca sentida por nada na vida.
saimos e fiz questão de irmos a um lugar onde ouvesse o maior número dos meus amigos íntimos, para mostrar que você existia e que não era fruto do meu idealismo. curtiriamos a noite como um manjar dos deuses em nossa homenagem. mas no alto da minha embriaguês você sumiria e sairia desesperado a sua procura, mas quando percebesse que havia me deixado simplesmente sorreria, pois a embriaguês me dara a sensação que tudo que acontecera não passara de um belo delírio.

ps: esse texto é muito antigo, todos os meus amigos íntimos já devem ter ouvido ele toda vez que estou bancando o bêbado literato e também fiz para claudiana benícios.
ps2: os verbos estão confusos pela a proposta do próprio texto como algo real ou imaginário.

Um comentário:

  1. obrigado pela mensagem,vc esta me supreendendo a cada dia,obrigado tambem por sabe que te inspiro tao bem ao ponto de vc conseguir fazer textos tao bonitos.FICA NA PAZ.ABRAÇO

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